A falsa bondade é o aroma do dia
de hoje, a falsa oração que vem da ilusão, porque aquilo que não luta pela
humanização da sociedade é ilusão. Simplesmente não há imparcialidade, é ilusão.
Eu não terei raiva da falsidade e cultivarei em mim a crença de que você não
sabe o que faz, como olhar para uma criança sem juízo e sem discernimento. Eu
não vou gastar energia em julgar e condenar, a mim não cabe. Preciso fazer
outras coisas.
Escrevi sim em primeira pessoa porque
a tentativa impessoal e imparcial não esconderá a voz de sujeito da história, a
minha voz é lugar de fala, o meu corpo é parte da práxis, é síntese da prática
e da teoria. Preservo aqui minha voz porque o meu trabalho de educadora junto
com meu ato de estudar, pesquisar e, pela investigação rigorosa, construir conhecimento,
não será calado. Farei o possível para registrar as Histórias de Luta e o
pensamento que afirma que o processo histórico não está determinado, mas que se
faz a partir da ação cultural humana, porque cultura é parte da nossa natureza.
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